Atualmente o debate sobre o TEA tem se centralizado muito em torno da "ABA", participei de um evento da Análise do Comportamento sobre Autismo na Universidade Estadual de Londrina e está em anexo o meu relatório sobre o evento.

Eu tenho meus 2 centavos principalmente pela discussão que você trouxe do grupo.

O autismo é o diagnóstico da vez e minha posição é de colocar uma despatologização freestyle ou ignorar o biológico é um caminho infrutífero para nos trazer não apenas acesso a direitos mas para o entendimento científico do fenômeno mesmo, atualmente, inclusive, assumo que mesmo se o autismo fosse exclusivamente sindrômico e sem nenhum tipo de alteraçao hereditária relevante ainda assim seria um tema de muita importancia na area da saude, afinal, não precisamos estar em subjulgação à medicina e biologia para entendermos quadros clinicos psicologicos como relevantes por principio., tambem por isso não gosto do que chamo de pânico moral ao rotular o aumentos de diagnosticos como epidemia.

Discorro melhor posteriormente , porem, tenho interesse na posição de colegas sobre o assunto

Queria compartilhar com os camaradas essa notícia que vi esses dias. Em 2019 quando estudei sobre os Neurônios Espelho, eu havia lido uma revisão sobre esse tipo de análise de movimento de olhos, aparentemente era algo que não se sustentava. Não sei o que acham, ainda não consigo formular um juízo sobre isso.

https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/05/20/veja-como-e-o-exame-inovador-que-identifica-em-15-minutos-criancas-com-espectro-autista-video.ghtml

Saiu o censo de TEA no BR, resumindo 1 em 38, o que é consistente com outras pesquisas pelo mundo

https://www.canalautismo.com.br/noticia/brasil-conhece-pela-1a-vez-seu-numero-oficial-de-pessoas-com-diagnostico-de-autismo-1-em-38/

@oshiroc No EnTEA da UEL vi um médico apresentando os fundamentos por trás desse tipo de análise, depois vou colocar os artigos aqui. Mas é a busca por um diagnóstico por exames e exclusivo de médicos né. Sonho da indústria da medicalização.