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Grupo de estudos “Práxis Clínica na perspectiva Histórico-Cultural”

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(@micarlacandido)
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Espaço destinado à discussão da atividade mensal realizada pelo coletivo.

 

📕 Serão 4 encontros mensais, voltados para psicólogos e estudantes de psicologia interessados na atuação clínica. Nele, serão abordados conceitos relevantes para a clínica em articulação com o sistema teórico da Psicologia Histórico-Cultural, a partir da leitura e discussão de autores e autoras do campo.

⏰ Os encontros acontecerão aos sábados, das 10h às 12h.

 

Slides usados e gravação dos encontros ficarão disponíveis após uma semana da realização do encontro, mas os estudos dirigidos já podem ser encontrados nos tópicos abaixo 🙂 

 

Link de acesso aos textos e slides:  https://drive.google.com/drive/folders/1Q3sQ10zoapeOxcuRsOiPC3V6b9t0sLlV

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(@micarlacandido)
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Estudo dirigido texto 1: A clínica na psicologia sócio-histórica - uma abordagem dialética

Link de acesso ao texto e slide: https://drive.google.com/drive/folders/1Q3sQ10zoapeOxcuRsOiPC3V6b9t0sLlV

Gravação do encontro realizado em 12/04: https://www.youtube.com/watch?v=pw63-7PNagM&t=192s  

O texto discute a clínica na psicologia sócio-histórica a partir de uma abordagem dialética. Os autores exploram como a prática clínica tradicional muitas vezes negligencia as condições históricas e sociais, defendendo uma revisão epistemológica da clínica para auxiliar no desenvolvimento de sujeitos éticos e políticos. O texto argumenta pela necessidade de uma clínica historicizada e ampliada, considerando a vulnerabilidade social e a influência do contexto social na saúde mental, contrapondo-se a modelos individualistas e medicalizantes. Através de exemplos e referências a autores como Marx, Vigotski e Lukács, propõe-se uma práxis terapêutica engajada na transformação social e na emancipação humana, rompendo com a dicotomia entre indivíduo e sociedade e buscando a conscientização e a ressignificação da realidade para os sujeitos.

Autores do Capítulo: Edna Maria Severino Peters Kahhale e Jeferson Renato Montreozol

 

  1. Segundo o texto, qual a principal crítica da psicologia sócio-histórica à tradição da prática clínica psicológica? 
  2. De acordo com o texto, como a psicologia sócio-histórica redefine a vulnerabilidade e o diagnóstico clínico? 
  3. Explique a importância da dialética singular-particular-universal na prática clínica sócio-histórica, conforme apresentado no texto. 
  4. Como o texto descreve o papel do psicólogo na clínica sócio-histórica em relação à realidade do sujeito? 
  5. Quais as principais críticas do texto ao modelo biomédico e psicodinâmico da clínica psicológica? 
  6. O que o texto entende por "clínica social" na perspectiva da psicologia sócio-histórica? 
  7. Explique a diferença entre uma clínica pautada em práticas assistencialistas e a proposta da clínica ampliada na perspectiva sócio-histórica. 
  8. Qual a importância da historicidade na prática psicológica clínica, segundo o texto? 
  9. Como o conceito marxista de práxis é aplicado à prática clínica na psicologia sócio-histórica, conforme o texto? 
  10. Qual o objetivo da desalienação da consciência individual e social proposto pelo texto na prática clínica sócio-histórica? 
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(@micarlacandido)
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Estudo dirigido texto 2: A dialética singular-particular-universal do sofrimento psíquico, parte do livro Materialismo Histórico-Dialético e Psicologia Histórico-Cultural: Expressões da Luta de Classes no Interior do Capitalismo

Link de acesso ao texto e slide:  https://drive.google.com/drive/folders/1Q3sQ10zoapeOxcuRsOiPC3V6b9t0sLlV

Gravação do 2º encontro realizado em 17/05:  https://www.youtube.com/watch?v=MNBOyOm9xWc

Vídeo utilizado no encontro:  https://www.youtube.com/watch?v=O4f58BU_Hbs  

 

Aqui o texto explora a intrínseca relação entre as condições socioeconômicas e o sofrimento psíquico. A obra, organizada por Silvana Calvo Tuleski, Adriana de Fátima Franco e Tiago Morales Calve, reúne diversos autores que articulam a psicologia histórico-cultural com a teoria da determinação social do processo saúde-doença, utilizando a dialética singular-particular-universal como ferramenta metodológica. Através dessa lente, o livro analisa como o modo de produção capitalista e suas contradições se manifestam em padrões de desgaste e sofrimento psíquico em diferentes grupos sociais, ilustrado por um estudo de caso sobre alcoolismo. Em última análise, a coletânea propõe uma compreensão do sofrimento psíquico que transcende explicações individualizantes, enfatizando suas raízes sociais e a necessidade de práticas de cuidado e transformação social emancipatórias.

 

Autores: Melissa Rodrigues de Almeida, Renata Bellenzani, Vitor Marcel Schühli e outros (conforme lista no cabeçalho do documento original).

 

  1. Como a aprovação da Lei Orgânica da Saúde e a reforma psiquiátrica influenciaram a inserção de psicólogos nas políticas públicas de saúde no Brasil?
  2. Quais são as principais críticas dos autores ao modelo biomédico tradicional no entendimento do sofrimento psíquico?
  3. Explique brevemente a principal tese da psicologia histórico-cultural sobre a natureza do psiquismo humano.
  4. O que a teoria da determinação social do processo saúde-doença busca superar no entendimento do adoecimento?
  5. Defina o conceito de sofrimento psíquico conforme proposto por Kinoshita et al. (2016).
  6. De que maneira Canguilhem relaciona os conceitos de normatividade vital e normatividade social na compreensão de saúde e doença?
  7. Segundo a psicologia histórico-cultural, como a personalidade se constitui?
  8. O que Vigotski quer dizer com a "lei genética do desenvolvimento cultural"?
  9. Na teoria da determinação social, como se entende a relação entre o social e o biológico no processo saúde-doença?
  10. Explique o conceito de "estereótipo de adaptação" dentro da teoria da determinação social e dê um exemplo presente no texto.
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Estudo dirigido do texto 03 - A Concepção de Adoecimento Psíquico na obra de Vigotski - parte do livro Inconsciente e adoecimento psíquico na psicologia soviética

Link de acesso ao texto e slide:   https://drive.google.com/drive/folders/1Q3sQ10zoapeOxcuRsOiPC3V6b9t0sLlV :

 

O texto explora a concepção de adoecimento psíquico na obra de Vigotski, contrastando sua perspectiva histórico-cultural com abordagens psiquiátricas tradicionais, especialmente em relação à esquizofrenia. A autora investiga como Vigotski entendia a desintegração do psiquismo e o papel do pensamento conceitual nesse processo, utilizando estudos e citações do autor russo. Além disso, o capítulo analisa outras perspectivas baseadas em Vigotski sobre transtornos de humor, alienação e dependência química, buscando uma compreensão mais qualitativa e social do sofrimento psíquico, em vez de uma abordagem puramente biológica ou quantitativa. A discussão também aborda as implicações para a intervenção e a necessidade de considerar o contexto social na gênese e superação do adoecimento.

 

Autoria de: Flávia Gonçalves da Silva| ISBN: 9786525023199

 

  1. Segundo o texto, qual a perspectiva de Vigotski sobre a relação entre os aspectos biológicos e culturais no desenvolvimento?
  2. De acordo com Silva (2014), qual foi o foco principal dos estudos da psicologia na década de 1920 na União Soviética e o que permitiu a investigação de patologias psíquicas posteriormente?
  3. Por que o estudo da patologia era considerado um meio ideal para compreender o desenvolvimento normal da personalidade, segundo a perspectiva de Vigotski e seus colaboradores no Instituto Nacional de Medicina Experimental?
  4. Quais foram as principais condições patológicas do psiquismo estudadas por Vigotski e em quais conjuntos de textos esses estudos são especialmente encontrados?
  5. Apesar das hipóteses biológicas para a origem da esquizofrenia, o que o DSM-5 (APA, 2014) e a psiquiatria atual também reconhecem como importantes determinantes das psicopatologias?
  6. Como Vigotski compreendia a desorganização do pensamento na esquizofrenia e como essa desintegração interfere no sistema psicológico?
  7. De que forma o pensamento conceitual se relaciona com a autoconsciência e a compreensão da realidade, segundo a perspectiva de Vigotski?
  8. Qual a crítica de Vigotski em relação à forma como a psiquiatria tradicional aborda os sintomas da esquizofrenia, especialmente em relação ao delírio?
  9. Como a concepção da construção social do psiquismo, defendida por Vigotski, se relaciona com a questão do isolamento social em indivíduos com esquizofrenia?
  10. Qual a mudança na compreensão de Vigotski sobre a esquizofrenia entre seus primeiros estudos sobre o pensamento e seus trabalhos posteriores sobre a consciência?

   
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Estudo dirigido do texto 04 - A base afetivo-cognitiva do sofrimento psíquico, parte do livro "Psicologia Histórico-Cultural na Universidade (volume II): saúde mental, sofrimento psíquico e psicopatologia"

Link de acesso ao texto e slide:   https://drive.google.com/drive/folders/1Q3sQ10zoapeOxcuRsOiPC3V6b9t0sLlV

 

O texto explora a base afetivo-cognitiva do sofrimento psíquico sob a perspectiva da psicologia histórico-cultural. Os autores examinam como a unidade entre afeto e cognição, moldada pela atividade e consciência do indivíduo em um contexto social e histórico específico, particularmente no sistema capitalista e suas relações alienadas, influencia a saúde mental. A obra também discute como o sofrimento psíquico se manifesta e pode levar a desintegrações na consciência, analisando conceitos como sentido pessoal e significado social, além de contribuições de teóricos como Vigotski e Leontiev para a compreensão da personalidade e do adoecimento psíquico. Em suma, os textos oferecem uma análise crítica da gênese do sofrimento psíquico nas relações sociais capitalistas, utilizando o referencial teórico da psicologia histórico-cultural e do materialismo histórico-dialético.

 

Autores do Capítulo: Patricia Verlingue Ramires Monteiro e Marilda Gonçalves Dias Facci.

 

  1. De acordo com o texto, como a sociedade capitalista geralmente entende o adoecimento psíquico e qual a crítica a essa perspectiva?
  2. Explique a importância da "unidade afetivo-cognitiva" para a Psicologia Histórico-Cultural, conforme apresentado no texto.
  3. Como Vigotski e Spinoza contribuíram para a compreensão da relação entre afeto e cognição, superando as dicotomias tradicionais?
  4. Defina o conceito de "atividade" dentro da Psicologia Histórico-Cultural e seus principais componentes (necessidade, motivo, finalidade).
  5. Qual a distinção entre "significado social" e "sentido pessoal" e como eles se relacionam com a unidade afetivo-cognitiva?
  6. De que maneira a "personalidade" é compreendida na perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural e qual a sua relação com a atividade e a consciência?
  7. Explique o papel das "vivências afetivas" na constituição da personalidade, conforme o texto.
  8. Como a alienação presente nas relações sociais capitalistas pode impactar o desenvolvimento da consciência e contribuir para o sofrimento psíquico?
  9. Segundo Zeigarnik, como o adoecimento psíquico se manifesta na estrutura do psiquismo, afetando as Funções Psicológicas Superiores?
  10. De que forma a cisão entre o sentido pessoal e o significado social do trabalho, no capitalismo, contribui para os problemas da consciência e o sofrimento psíquico?

   
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