Não manjo nada de filosofia da psicologia (apesar de gostar tanto), então peço perdão se o que eu trouxe aqui for simplesmente pura besteira, ou se não tiver nada que contribua à discussão.

Na análise, propõe-se duas possibilidades de interpretação, que levam a duas possíveis conclusões: (1) imagem mental (representação?) como necessária para a realização do processo de trabalho ou (2) contingente a esse processo

Seria absurdo propor que, talvez, a imagem seja necessária E contingente? Ou isso seria uma redundância? Considerando a representação como linguagem e assumindo que ela é, em si, ação (ou parte da ação), o fantasma do epifenomenalismo pode bater à porta da casa de quem teme o mentalismo. E aí, saímos do materialismo de qualquer forma (pelas implicações da posição epifenomenalista). 

Como poderíamos abordar satisfatoriamente essa questão sem criar epifenômenos? Eu tenho grande dificuldade em visualizar uma alternativa que não transforme nossa psicologia em outro behaviorismo hahahah

@gustavogneves Não tenho alguma resposta satisfatória para isso, o problema dos epifenômenos é ser um debate carregado de valoração no sentido de "se é epifenomeno é ruim" mesma questão quando se fala de reducionismo por exemplo. A linguagem costuma ser utilizada como explicativa para esses questões, como organizadora, como condição necessária, etc... é uma conversa que vai longe.